som do dia

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

O COMENTARISTA BATISTA PASSA MAL DIANTE DAS CAMERAS NO JOGO DO CAMPEONATO GAUCHO

04/02/10 - 13h39 - Atualizado em 04/02/10 - 14h47

Comentarista desmaia durante transmissão na TV

O ex-jogador Batista desmaiou em frente às câmeras quando comentava um jogo do campeonato gaúcho. Ele se sentiu mal por causa do forte calor que atinge o sul do país.

Carla Fachim - Porto Alegre

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Há uma semana os termômetros se aproximam dos 40 graus. Nem nos parques os gaúchos encontram refúgio. Está tão quente que o corpo não aguenta. Ontem, fez 38 graus e meio em porto alegre, mas a sensação térmica chegou a 44. Não fazia tanto calor assim em fevereiro há 52 anos. E como resistir?

O ex-atleta e comentarista esportivo Batista desmaiou na frente das câmeras, antes do jogo Grêmio e São Luís pelo campeonato gaúcho. Um susto durante o programa da TVCOM, canal local do grupo RBS.

Batista foi atendido e participou da transmissão do jogo. O comentarista ainda viu a partida ser interrompida duas vezes para os atletas beberem água. Nesta quinta-feira ele contou como estava se sentindo antes do desmaio.

"Muito calor, eu suava muito. Eu cheguei já suando na cabine. Só que eu não tava conseguindo respirar, porque se tava 45º na rua, lá dentro devia estar uns 55º, a sensação pelo menos... Durante a situação do comentário é que eu fui sentindo uma certa fraqueza e aí eu passei a ver que não me coordenava muito, até a voz. E aí de repente desregulou total e eu desabei”, conta Batista, comentarista.

O que o Batista sentiu são exatamente os sinais que o corpo dá quando algo está errado. Sensação de abafamento, falta de ar, dor de cabeça e tontura. Os médicos dizem que o desmaio não acontece de repente e é perigoso.

O desmaio é a queda súbita da pressão arterial. O fluxo de sangue para o cérebro diminui. Além disso, as glândulas sudoríparas, que produzem o suor, trabalham velozmente para equilibrar a temperatura do corpo com o meio ambiente. Quando não dá tempo para que os níveis voltem ao normal, acontece o colapso, com perda da consciência.

“Ao socorrer uma pessoa que desmaiou, deve-se deitar ela de lado, deixá-la em situação confortável, procurar arejar o ambiente, afrouxar a roupa eventualmente, procurar elevar os membros inferiores, porque facilita o fluxo respiratório. A pessoa deve ser encaminhada a um médico para investigar o que levou a pessoa a este episódio”, orienta Manoel Agnaldo dos Santos, clínico-geral.

O médico ressalta que é preciso esperar a pessoa se recuperar bem do desmaio para depois oferecer água, pois ela pode se engasgar se não estiver bem consciente.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

São Paulo enfrenta mais de 40 dias de chuvas

Grande ABC foi mais atingido pela tempestade de ontem.

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Outro velho drama de início de ano voltou a se repetir ontem: temporais, alagamentos, gente desesperada presa em inundações. Desde dezembro, chove todos os dias em São Paulo. Dessa vez, a região do Grande ABC foi a mais atingida pela tempestade.

O céu anunciava e a chuva desabou sobre São Paulo, que entrou em estado de atenção. Foi mais um dia de ruas alagadas e trânsito parado na capital. A água invadiu um túnel da Avenida Paulista. Dessa vez, o temporal também castigou a região do ABC.

Em Santo André, a linha de trens foi inundada. Ruas próximas a um terminal de ônibus ficaram submersas. A enxurrada cobriu uma das principais avenidas. Motoristas sofreram para chegar em casa.

Apesar do perigo, motoqueiros seguiram em frente. Mesmo com o obstáculo bem visível, a moça pulou e por pouco não sofreu um acidente.

Em São Bernardo do Campo, muita gente ficou ilhada nas passarelas. No grupo que se protegia na grade, uma mulher com uma criança no colo. Os passageiros de um ônibus tiveram que descer porque o motorista desistiu de atravessar a água.

Diadema, outra cidade do ABC, também foi castigada pela chuva. Um córrego transbordou. Moradores tiveram que subir grades e muros para voltar para casa. Nem caminhões e ônibus conseguiam passar. Desesperados, passageiros pediam ajuda. Só à noite foram resgatados pelos bombeiros.

Motoristas que saíram do trabalho mais tarde também ficaram presos no trânsito. Só conseguiram passar depois que a água baixou.

Comerciantes passaram a madrugada limpando a sujeira trazida pela enxurrada. Um perdeu parte dos estoques: “O prejuízo maior é a desvalorização do imóvel, do ponto comercial. Tive um prejuízo de R$ 5 mil”.

A chuva forte deixou milhares de desabrigados no estado e despertou a solidariedade de muita gente. Na sede da Cruz Vermelha, em São Paulo, há necessidade de doações de roupa, água, alimentos e produtos de higiene. Parte das doações parte para bairros de São Paulo. Unidades da Cruz Vermelha de todo o país estão recolhendo doações.

Em São Roque - cidade a 60 quilômetros de São Paulo - foi encontrado nesta segunda-feira o corpo de um homem de 28 anos que foi carregado pela enxurrada. Segundo a Defesa Civil, com essa morte, o número de vítimas provocadas pela chuva já chega a 70 em São Paulo desde o começo de dezembro.

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Clinton e mais 7,5 mil militares dos EUA chegam hoje ao Haiti
18 de janeiro de 2010 05h24 atualizado às 07h55


Com um terço nas mãos, mulher reza durante uma missa Foto: EFE

Com um terço nas mãos, mulher reza durante uma missa
17 de janeiro de 2010
Foto: EFE

O ex-presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, viaja nesta segunda-feira para o Haiti para impulsionar a entrega de ajuda humanitária e se reunir com o presidente haitiano, René Préval, enquanto os EUA preparam a chegada ainda hoje de 7,5 mil militares, que se somarão aos 5,8 mil já destacados no país.

A visita de Clinton, enviado especial da ONU para o Haiti, acontece dois dias depois que sua mulher, a secretária de Estado Hillary Clinton, também visitou o país, devastado por um terremoto, para transferir ao povo haitiano a solidariedade e o compromisso de Washington.

O casal expressou em várias ocasiões sua proximidade com o povo do Haiti, onde passaram sua lua-de-mel há 35 anos e onde estiveram em várias outras ocasiões.

Bill Clinton já visitou em março passado o Haiti junto ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, liderando uma delegação que então buscava impulsionar a assistência ao país mais pobre da América para se recuperar da passagem dos devastadores furacões de 2008.